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quinta-feira, 30 de abril de 2009
Chuva de 140mm alaga casas em Limoeiro
Na maior chuva registrada no Estado nas últimas horas, foram necessários menos de duas horas para Limoeiro do Norte sofrer com alagamentos e desabamentos, principalmente no Centro.
Uma chuva de 140 milímetros, em um intervalo de apenas duas horas, e com fortes ventos surpreendeu a população de Limoeiro do Norte, na tarde desta quarta-feira (29/04). Foi o suficiente para causar desabamento de casas e árvores, além de alagar várias casas do Centro da Região Jaguaribana, que, totalmente plana, já sofre mesmo em dias de chuvas amenas. Parte da cobertura de um ginásio esportivo de um colégio desprendeu-se e voou em direção a outra escola.
A ocorrência mais grave foi registrada no bairro Populares, onde parte de uma casa desabou e, por pouco, não atingiu um casal de irmãos idosos de 83 e 90 anos, uma mulher de 51 anos e o seu filho, de 12 anos. O dono da casa, o desempregado Francisco Chagas de Assis, de 48 anos, retirou os familiares e machucou o pé com a queda de um dos tijolos. Caíram parte do telhado e paredes. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Municipal interditaram a casa, temendo que o resto da estrutura pudesse desabar durante a madrugada.
No Centro da cidade, muitas famílias tiveram que erguer os móveis e se deslocar para a casa de parentes. E, quem não pôde sair, passou a madrugada tentando tirar água de dentro de casa. Na casa da dona-de-casa Mundira Cunha, os móveis que não puderam ser erguidos ficaram encharcados.
A casa de dona Mundinha foi tomada pela enxurrada.
Moradores reclamam que o serviço de saneamento, que está sendo feito em toda a cidade, está deixando desníveis nas estradas, aumentando o barramento causado para as ruas mais baixas. Na Rua Célio Santiago, também no Centro da cidade, cerca de 20 casas ficaram alagadas. Edneudo Maia precisou levar os dois filhos e a esposa para casa de parentes, ainda durante a chuva, pois a água já tinha invadido todos os cômodos, “e não dá para saber quando vai parar”.
Fonte: Diário do Nordeste / Reportagem e Foto: Melquíades Júnior
Transporte aquático
Em Limoeiro do Norte, com a cheia do Rio Jaguaribe, as pontes do tipo passagem molhada estão alagadas e os barcos a motor entraram em cena há quase um mês. Os transeuntes dividem o espaço das canoas com motos e o risco da embarcação virar é sempre iminente.
Moradores do Sítio Ilha necessitam das canoas para ter acesso ao centro cidade.
A saída do distrito de Flores, em Russas, para a BR-116 também está interrompida. O açude Castanhão continua com quatro comportas abertas, liberando 600 metros cúbicos por segundo (ou 600 mil litros) para a calha do Jaguaribe. O reservatório aumenta um centímetro de altura a cada 12 horas e tem monitoramento constante.
Mais chuvas
O meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Eduardo Peixoto, informou que o órgão prevê mais chuvas para os próximos três dias, que devem ocorrer em todo o Estado, mas serão isoladas e de menor intensidade.
Por enquanto, a maior precipitação foi registrada em Icapuí, no litoral de Aracati, com 213 milímetros, no dia 20 passado. Pelos levantamentos preliminares, apenas os índices registrados em 1989 são superiores aos atuais.
Leia mais: Ruas alagadas causam transtornos em Limoeiro
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3 comentários:
Kd a arca de noééé?? hahaha
Porra Victor seu merda, ta vendo q a população ta sofrendo e fik ai fazendo piadinha. Seu cuzão FDP.
essa cara é um tremendo de um babaca mesmo..
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