"Enquanto os consumidores americanos estão apertando os cintos, os brasileiros estão gastando como se a palavra recessão não existisse no Português", diz o artigo.
O jornal cita ainda uma declaração do diretor executivo de pesquisas da empresa Morgan Stanley no Brasil, Marcaleo Carvalho, que afirma: "antigamente, quando os EUA espirravam, o Brasil pegava uma pneumonia, mas esse já não é mais o caso".
De acordo com a reportagem, a classe média brasileira está crescendo e "mais brasileiros têm mais dinheiro".
Fatores
O NYT atribui o bom momento econômico e a vitalidade brasileira à uma combinação de fatores, entre eles a valorização das commodities, impulsionada pela demanda da China, que trouxe dinheiro e gerou empregos.
Além disso, o jornal afirma ainda que o investimento externo dobrou, especialmente no mercado ações - "um dos que mais cresce no mundo".
A reportagem ressalta ainda que o controle da inflação, "graças à administração competente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva", também contribuiu para o bom momento econômico que os brasileiros atravessam.
Esse bom período, analisa o NYT, gerou uma sensação de segurança na classe média brasileira, que sentiu-se segura para fazer empréstimos, o que também estimulou o boom do consumo no país.
Segundo o artigo, o boom econômico e de crédito fizeram com que bens como carros, casas e aparelhos eletrônicos ficassem ao alcance de 20 milhões de brasileiros como em nenhum outro momento.
"Pessoas que não eram consumidores se transformaram em consumidores", disse ao jornal o presidente da Associação Nacional de Crédito, Erico Ferreira. "Todos estão levando mais dinheiro para casa. Se você quer crédito, você pode conseguir", afirmou ao NYT.
Fonte: www.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário