sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Lúcia Baltazar é cassada por infidelidade partidária

O processo por infidelidade partidária contra a vereadora Lúcia Baltazar (PRB) teve o seu desfecho faltando menos de dois meses para o encerramento do atual mandato.
Lúcia Baltazar saiu do PSDB e foi para o PRB, igualmente como fizeram os vereadores Barão e Eliezer, sendo que esses tiveram sucesso nas suas defesas e, portanto não foram cassados.
A suplente de vereadora Francisca Albaniza Primo (PSDB) tomou posse quinta-feira (23/10), na Câmara Municipal de Limoeiro.
O vereador Valdir do Suburbão, presidente em exercício da Câmara Municipal, deu posse acatando a uma determinação da Justiça Eleitoral que cassou o mandato da vereadora Lúcia Baltazar por infidelidade partidária.
Albaniza fez o juramento, acompanhou a sessão e ainda discursou, prometendo apoio às causas populares. Nas eleições municipais de 2004, Albaniza teve 69 votos, contra 1.589 de Lúcia Baltazar.
A assessoria jurídica da vereadora Lúcia Baltazar entrou com uma liminar, mas até o início da sessão não havia chegado a nenhuma decisão, podendo á qualquer momento a mesma voltar a ocupar sua cadeira na Câmara Municipal. (Notícias do Vale)
Fidelidade Partidária
O plenário do Senado aprovou em 17 de outubro de 2007, por unanimidade em primeiro turno, a proposta de emenda constitucional que impõe a fidelidade partidária.
O texto afirma que o mandato pertence ao partido e não ao candidato, e teria validade nas eleições de 2008, para prefeito e vereadores, e de 2010, para presidente, governadores, deputados e senadores.
Conforme a proposta, o parlamentar, o governador, o prefeito, o senador e o presidente da República que trocarem de partido perdem o mandato.

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