terça-feira, 9 de junho de 2009

Gasolina chega a R$ 2,79 e gera reclamação dos motoristas em Limoeiro do Norte

Limoeiro do Norte é conhecida pelos motoristas como a cidade com o preço dos combustíveis mais caro do Vale do Jaguaribe. Nos municípios do Interior, há pequena variação de preços de combustíveis entre um posto e outro.
A liberdade no preço de combustíveis, determinada pelo livre mercado, é confundida com a venda a qualquer preço, que pode esconder a prática abusiva ao consumidor. Limoeiro do Norte, na região jaguaribana, tem um dos mais caros litros de gasolina do Ceará. “Se não for a mais cara do Estado. É um absurdo isso aqui e os preços são iguais ou muito parecidos”, afirma o motorista Jonas Ferreira.
Limoeiro do Norte tem nove postos e a gasolina comum tem variado somente entre R$ 2,78 e R$ 2,79. Um frentista, que pediu para não ser identificado, diz que muitos motoristas, principalmente vindos de outras cidades, reclamam do preço da gasolina da cidade, que muitos já consideram, pelo menos, a mais cara do Vale do Jaguaribe. No “Posto Limoeiro”, a gasolina comum foi encontrada a R$ 2,79, a aditivada com o mesmo preço. O litro do diesel está, em média, a R$ 2,13 e o do álcool a R$ 1,99.
O empresário Gurgel Lobo, dono do posto, diz que “o preço é livre, cada dono dá seu preço”, quando perguntado sobre o porquê de o município ter valores maiores que em outras cidades da região – em Jaguaribe, 100km mais distante, é possível encontrar o litro da gasolina comum a R$ 2,71.
O empresário Antônio Glauber, dono do Posto Bezerra e Filho e do Posto Petrobras, em Limoeiro, diz que o valor do combustível vai depender da bandeira. No caso dele, é vendido combustível das bandeiras Shell e Petrobras. “A Shell normalmente tem um valor maior”, afirma, acrescentando que “temos o preço de bomba, mas também tem o diferenciado, para quem compra em grande quantidade, no caso das firmas. Não temos a guerra dos preços em Fortaleza que, ao meu ver, pode beneficiar o cliente, mas pode deixar o dono sem condições de venda”, afirma o empresário, argumentando com a “alta carga de impostos” que precisam pagar para manter a atividade.
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Informações: Diário do Nordeste

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