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terça-feira, 23 de junho de 2009
Operação de limpeza em Limoeiro, após enchentes
Com o recuo das águas das chuvas, todas as áreas que foram danificadas e sujas serão visitadas pela operação de limpeza desencadeada neste município, lançada no último fim de semana, com entrega de equipamentos para as equipes de limpeza urbana da cidade.
Os garis receberam Equipamento de Proteção Individual (EPI) e máquinas para poda. O material já era reivindicado pelos servidores havia bastante tempo.
A cidade está, indiscutivelmente, mais suja que o normal, por causa das chuvas. No quintal das casas, o mato cresceu e, no fim de semana, é todo arrancado, e os entulhos são colocados na frente da casa. Se não for dia de coleta, o lixo se espalha na rua, aumentando o trabalho dos garis — cerca de 40 servidores atuam nas equipes de limpeza, entre agentes de coleta e motoristas. Os 28 pares de botas, sapatos, calças, chapéus e camisas do uniforme e demais equipamentos foram entregues na WA Construções e Serviços, que atua na prestação de serviço terceirizado.
“Foi bom, a gente estava precisando, o nosso uniforme já estava bastante gasto”, disse o gari Francisco da Costa Silva, ou “Baixinho da Prefeitura”, há 21 anos trabalhando na limpeza urbana de Limoeiro do Norte, coletando o lixo doméstico das ruas e praças.
Na entrega, já experimentou o uniforme novo — foram entregues sapatos, botas, calças, camisas e bonés, além de quatro máquinas para podas do mato que fica no canteiro das ruas e também das praças.
A reivindicação do “Baixinho” agora é quanto aos salários. Garis disseram que há dois meses estão recebendo cerca de 10% menos. Segundo a Prefeitura, o reajuste de alguns dos servidores ocorreu na cota recebida de insalubridade, que em alguns casos estava além do que deveria, e houve uma equiparação aos demais servidores da limpeza.
O secretário de Desenvolvimento e Infra-estrutura, José Lins Guerra, pediu empenho aos servidores para a limpeza “extra” a ser realizada devido aos estragos causados pelas águas das chuvas. O prefeito João Dilmar alertou para que os motoristas dos carros de lixo soubessem respeitar o ritmo de coleta dos garis, “para que dê tempo de pegar o saco do lixo e devolver os depósitos na frente das casas, sem deixar jogados no meio da rua”.
Todos os dias são colhidas cerca de 40 toneladas de lixo no município, que são depositadas em aterro sanitário que ainda não segue todas as condições necessárias de depósito de resíduos sólidos. Está em vigor um consórcio intermunicipal de construção de aterro sanitário na região.
Informações: Diário do Nordeste / Reportagem e Fotos: Melquíades Júnior
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