segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Kelson Oliveira e Dércio Braúna lançam novos livros

Os autores limoeirenses Kelson Oliveira e Dércio Braúna farão o lançamento de seus mais novos livros de poesia. O evento ocorrerá nesta quarta-feira, dia 26 de janeiro de 2011, às 19:30h, no auditório da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (FAFIDAM).
Será um lançamento conjunto, de obras de dois poetas que vem fazendo uma parceria de amizade há certo tempo. Os livros são PARA COMOVER BORBOLETAS, de Kelson Oliveira, premiado no VI Edital de Incentivo às Artes do Ceará, da Secult, e o METAL SEM HÚMUS, de Dércio Braúna, também premiado no IV Edital. Ambas as obras estão saindo pela editora 7 Letras, do Rio de Janeiro.
Para comover borboletas, Kelson Oliveira
Poemas para transfomar horizontes. Palavras que traduzem uma vontade de descobrir quando as letras têm a cor do sonho, pinturas poéticas a burilar fantasias, provocar sonhamentos, comover borboletas.
Uma poesia que para, às vezes, para chutar réstias de luz, que escuta os caminhos do singelo, que se tece no delicadear com as imaginações, com as águas do inverno, com os rios costurados de horizontes descalços. Poesia, enfim, para nos deixar (leitor e mundo), quem sabe, surrealizado de comovências.
Metal sem Húmus, Dércio Braúna
Poesia feita da "contudente humanidade das coisas breves", música de um metal candente, de um húmus que, não obstante, corrói (o que é dizer: vivifica) as engenharias de solidões dos dias do mundo em que nos coube viver. Poesia que pergunta pela humanidade havia ainda em nós, que "talha sem descanso" dentro das coisas milagradas pela mão humana. Poesia que se ergue do chão, das coisas da vida, que insiste, que persiste em perguntar: "não seria o caso de reencatar o mundo?,, de dar de sarar á espancada consciência do homem vivo?
Autores limoeirenses
Kelson Oliveira é de Limoeiro do Norte. Nasceu e cresceu à beira do Rio Jaguaribe. Historiador e antropólogo, Kelson é pesquisador de religiosidades afrobrasileiras e da obra de Manuel de Barros. É autor de “Quando as Letras têm acor do sonho” (poesia, 2007), “Os trabalhos de amor e outras mandingas”, (autropologia, 2010), e “Para comover Borboletas” (poesia, 2011).
Dércio Bráuna também é de Limoeiro do Norte. É bancário e historiador, com pesquisas sobre os tempos pós-coloniais moçambicanos, a partir da obra do escritor Mia Coutor.
É autor das obras “O pensador do jardim dos ossos” (poesia, 2005), “A selvagem língua do coração das coisas” (poesia, 2006), “Metal sem Húmus” (poesia, 2008), “Uma nação entre dois mundos: questões pós-coloniais moçambicanas, na obra de Mia Couto” (historia, 2008), e “Como um cão que sonha a noite só” (contos, 2010).

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