Já é mais difícil e não aconselhável passar pela rodovia estadual que liga Limoeiro do Norte a Tabuleiro do Norte. A partir da tarde da última segunda-feira (24/01), a passagem molhada da CE-267 teve a sua primeira interdição do ano. Foi o Rio Jaguaribe que transbordou, e agora está mais para "passagem arriscada".
Os tradicionais pontos de alagamento na região jaguaribana já se pronunciam. Porque choveu durante terça-feira (25/01) em Limoeiro do Norte e Tabuleiro, não se viram as canoas em cena. Mas elas já estão lá, a postos, emborcadas na beira da estrada, e basta ter quem atravesse que os canoeiros fazem o transporte.
Ida e volta custa R$ 1,00. Quando o Rio Jaguaribe corre em seu volume tradicional, o que se vê é uma estrada esburacada, mas que liga as duas cidades. E encurta o caminho a quase metade, se comparado a quem precisa trafegar pela BR-116.
Na passagem molhada sobre o Jaguaribe, em Limoeiro do Norte, o nível das águas sobe a cada chuva forte.
É por lá que agora precisam passar todos os carros e caminhões. Ontem à tarde, os veículos ainda passavam sobre a ponte, após o nível do rio ter baixado ao fim da chuva. Mesmo assim, se vê a forte correnteza, carregando pedaços da estrada.
A alternativa é recorrente e o risco é iminente: não há coletes, não há estabilidade no barco, o que sobra é peleja e sorte de quem trabalha numa cidade e mora em outra, ou apenas precisa "resolver coisas" na cidade vizinha.
O Jaguaribe está largo e raso, consequência do assoreamento e do constante processo de erosão. A ocupação irregular é também uma causa do problema. E se a chuva alimenta a bacia hidrográfica, enche o rio e a ponte some.
Informações: Diário do Nordeste / Reportagem e Foto: Melquíades Júnior
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