quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Chuva leva caos a Limoeiro do Norte

Não mais do que 15 minutos durou uma chuva com rajadas de vento, na tarde desta terça-feira (22/11), em Limoeiro do Norte. Mas foi o suficiente para que casas tivessem o telhado arrancado, outdoors e placas de publicidade fossem ao chão e o trânsito virasse um caos. Parte do telhado de um hotel voou para a calçada e por pouco não feriu ninguém. Um carro bateu em um poste e dois bairros da cidade passaram cerca de cinco horas sem água e luz.
Ruas do Centro da cidade ficaram rapidamente alagadas. A água que não entrava por baixo o fazia por cima, por conta dos telhados das casas danificados e parcialmente arrancados pela força do vento, que começou a soprar forte por volta das 14h55. Na entrada da cidade, uma placa publicitária de 15 metros de altura, conectada a fios de eletricidade, caiu, ocupando toda a faixa de retorno da avenida. No mesmo local, outras quatro placas, incluindo uma de trânsito, foram arrancadas pelas rajadas. Numa rua distante dali, uma árvore ficou tombada na frente de uma casa.
Para a população, é sinal de que o inverno vai, mais uma vez, começar cedo - ainda que a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) só forneça as primeiras previsões em janeiro.
Quinze minutos: Limoeiro do Norte foi surpreendido, nesta terça-feira (22/11), por uma chuva que derrubou até placas.
Dias nublados
Há alguns dias, a região jaguaribana está com céu nublado, mas, até então, havia poucas pancadas de chuva. Para as famílias que moram em áreas de risco, veio a lembrança dos transtornos da enchente deste ano. Há seis meses, muitas ainda estavam em abrigos.
Por quase toda essa terça-feira, Limoeiro esteve com céu nublado e pouco sol. As nuvens carregadas apareceram pouco antes da precipitação. "Foi muito rápido, não deu tempo nem guardar as coisas direito", afirmou Douglas Nunes, mecânico automotivo, que sentiu a força da chuva acompanhada do vendaval.
Os problemas foram registrados principalmente na entrada da cidade, nos bairros Populares e José Simões, além da localidade Sítio Socorro, que enfrentaram cinco horas sem luz e quatro horas e meia sem água. Alguns pluviômetros marcaram perto de 40 milímetros, valor impreciso pelas diferentes pancadas de chuva e pelo vento direcionando a água.
Informações e Foto: Diário do Nordeste

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