sábado, 2 de agosto de 2008

Aniversário de morte do “Rei do Baião”

Hoje se comemoram os 19 anos de morte do “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga.
Conhecido como o “Rei do Baião”, Luiz do Nascimento Gonzaga nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, município de Exu, localizado no sopé da Serra do Araripe, Pernambuco. Ele era filho de Januário José dos Santos, sanfoneiro e consertador de instrumentos, e Ana Batista de Jesus. Passou toda a sua infância ao lado do pai, acompanhando-o desde os 8 anos de idade aos bailes, onde o ajudava a tocar sanfona. Trabalhou também na roça, nas feiras-livres e também tomando conta de rebanhos de bode.
Em 1924, aos 12 anos, comprou sua primeira sanfona, fole de oito baixos, da marca Veado. Aos 15 anos, já tinha adquirido prestígio na região como sanfoneiro dos bons.
No ano de 1930, por causa de uma paixão frustrada, desentendeu-se com a família e fugiu a pé até o Crato e de lá para Fortaleza, onde se alistou no Exército. Com a eclosão da Revolução de 30, viajou por todo o País com sua tropa. No Exército, ficou conhecido como o “Corneteiro 122”.
Quando recebeu baixa do serviço militar, em 1939, foi para o Rio de Janeiro, na época a capital da República, passando a cantar e a se apresentar no Mangue, zona de prostituição da cidade, onde havia muitos cabarés e gafieiras.
Apresentou-se no programa de auditório de Ary Barroso, cantando música nordestina e conquistou a nota máxima, sendo depois contratado pela Rádio Nacional. Em 1941, gravou seu primeiro disco pelo selo da RCA. Em 1945, nasceu o seu filho, Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha. No mesmo ano, inicia parceria com Humberto Teixeira. Casou-se, em 1948, com a professora Helena Cavalcanti.
O artista morreu no dia 02 de agosto de 1989, às 15h15, no Hospital Santa Joana, Recife, onde estava internado há 42 dias. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa de Pernambuco e enterrado na capela do Parque Aza Branca.
Foto: Mário Tadeu (11/05/1983)
Fonte: Diário do Nordeste

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