quarta-feira, 11 de junho de 2008

89% da capacidade: Castanhão bate recorde de armazenamento de água

Cogerh prevê que, no fim do ano, açude terá cinco bilhões de metros cúbicos. A reabertura de comportas segue descartada. Volume em todo o Estado é superior a 15 bilhões de metros cúbicos.
O maior reservatório do Estado atingiu uma nova marca histórica. O açude Castanhão, no Médio Jaguaribe, chegou ao volume de seis bilhões de metros cúbicos: quase 90% de sua capacidade. É o recorde de armazenamento. Cerca de 40% da acumulação nos 129 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) estão no Castanhão. A previsão é que a água do manancial chegue à Região Metropolitana ainda neste ano, com a conclusão de mais dois trechos do Canal da Integração, o Eixão. O açude pereniza 150 quilômetros do rio Jaguaribe.
O recorde de armazenamento era de 2004: 5,1 bilhões de metros cúbicos. Em abril deste ano, porém, a marca foi ultrapassada, ao atingir 5,2 bilhões. Hoje, o Castanhão está com 89,5% de sua capacidade. De acordo com o presidente da Cogerh, Francisco Teixeira, a previsão é que o açude chegue ao fim do ano com cerca de cinco bilhões, já que o volume entrará em redução após o fim das chuvas. A taxa de evaporação está equilibrada, atualmente, pela água proveniente do açude Orós, sangrando desde a primeira semana de abril. A sangria, avalia Teixeira, deve se prolongar por mais 10 a 15 dias. Orós e Castanhão barram o rio Jaguaribe.
Os açudes monitorados pela Cogerh acumulam, hoje, 15,2 bilhões de metros cúbicos. O volume, enfatiza Teixeira, é suficiente para este ano e os dois próximos. "Temos décadas boas e ruins (chuvas). Não tivemos grandes invernos na década de 90. A década atual está sendo promissora", afirma, lembrando que 2004 também foi um ano de inverno rigoroso. Os trechos de número 2 e 3 do Eixão devem ficar prontos no segundo semestre. Assim, a água do Castanhão chegará ao sistema de abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza. A perenização do rio Jaguaribe é garantida pelo Castanhão em 150 quilômetros, de Jaguaribara até Itaiçaba, pouco antes da foz.
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