sábado, 7 de junho de 2008

Ciência e Fé, faces de uma mesma moeda?

Não há oposição entre a ciência e a fé, uma vez que ambas são obras do mesmo Deus. A ciência é o nutriente da inteligência, enquanto a fé é o alimento da alma. A ciência leva o homem ao conhecimento profundo das leis do mundo natural, a fé o transporta à transcendência do sobrenatural. A ciência se desenvolve na investigação sistemática do mundo visível, a fé cresce na confiança e no abandono. A ciência exige provas, a fé requer aceitação. A ciência exige pesquisa, a fé exige contemplação… Onde termina o estreito alcance da ciência, aí começa o horizonte infinito da fé. Ambas se completam e se auxiliam mutuamente.
A ciência não pode caminhar sem a fé. É esta que lhe confere os critérios éticos e morais para a sua conduta e para a aplicação dos seus conhecimentos. Na encíclica Redemptor Hominis, o Papa João Paulo II alerta: “O homem de hoje não está respeitando a primazia da pessoa sobre a coisa, da ética sobre a técnica, do espiritual sobre o material”. Antes dele, a Constituição Pastoral Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II, já afirmava: “Se a pesquisa metódica, em todas as ciências, proceder de maneira verdadeiramente científica e segundo as leis morais, na realidade nunca será oposta à fé: tanto as realidades profanas quanto as da fé originam-se do mesmo Deus. Mais ainda: aquele que tenta perscrutar com humildade e perseverança os segredos das coisas, ainda que disto não tome consciência, é como que conduzido pela mão de Deus, que sustenta todas as coisas, fazendo que elas sejam o que são” (GS, 36). Leia mais sobre esse assunto clicando aqui…

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