segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Passagem molhada Limoeiro-Tabuleiro interditada

As chuvas mais intensas têm provocado constantemente a intermitência no funcionamento da passagem molhada que liga Limoeiro a Tabuleiro do Norte.
Feita para resolver o problema do alagamento na depressão entre as duas cidades, a passagem está mais uma vez interditada pela ação das chuvas caídas nos últimos dias.
Alguns motociclistas se arriscam na travessia, mas não é aconselhável em virtude da força das águas. Carros então, está impossível de realizar a travessia.
Em dias de muita chuva, o aumento do nível das águas do Rio Jaguaribe impossibilita a passagem de motos e bicicletas sobre a ponte, e a canoa volta a entrar em cena.
O inverno, como o sertanejo se refere ao verão chuvoso, nem começou em definitivo pelo Ceará, mas as águas de fevereiro e março já constroem cenários comuns neste período do ano, mesmo onde houve “intervenção solucionadora” do homem.
A passagem, como afirmam alguns políticos, foi construída de forma eleitoreira e provavelmente com material de qualidade duvidosa não suportando a ação das águas nos últimos invernos. O Dert, após matérias da imprensa local e estadual, fez reparos na obra, uma placa foi colocada proibindo a passagem de veículos pesados e barras de concreto foram instaladas nas entradas da ponte, impossibilitando a passagem de veículos pesados.
Profissionais “pendulários”, morando em uma cidade e trabalhando na outra, dezenas de pessoas passam diariamente pela ponte, que encurta em quase 30km a distância entre os dois municípios para quem fosse pela BR-116.
Utilidade
As passagens molhadas foram construídas com o objetivo de acabar com alagamentos em período chuvoso. Antes delas, como é o caso da passagem molhada entre Limoeiro e Tabuleiro do Norte, apenas o tráfego de canoas permitia a travessia entre os dois municípios.
Estas surgiram na década de 1950. As pontes sobre pequenos rios intercalam um terreno depressivo entre duas localidades. O custo de uma passagem molhada depende de seu tamanho, mas atualmente é avaliada em quase R$ 200 mil.
Fonte: Notícias do Vale / Foto: Mário Oliveira
Com informações do Diário do Nordeste

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