Representando o prefeito, o vice Nonato Pinheiro foi vaiado após uma declaração sobre cautela na discussão do assunto.
A grande ausência na audiência pública foi a do prefeito do município, João Dilmar da Silva (PRB), que pediu à Câmara Municipal a revogação da lei que proíbe as pulverizações aéreas na Chapada do Apodi. No início da audiência pública, o vereador Hélio Herbster (PT), presidente da audiência pública, leu documento enviado pelo prefeito no qual pedia desculpas pela ausência “por ter um compromisso já agendado”.
O vice-prefeito Ramundo Nonato Pinheiro (PT) representou João Dilmar, porém, não se referiu ao pedido de revogação da lei.
Só disse que 10 mil empregos são oferecidos através do agronegócio e que centenas de pessoas atuam no vale do Jaguaribe.
“Temos de ter tranquilidade para fazer essa discussão porque se trata de desenvolvimento e de geração de empregos”, disse. Foi vaiado pela plateia.
As explicações do advogado Aldair Gomes, da empresa Frutacor (cultivo de bananas), que falou em nome dos demais produtores da Chapada, também não agradaram os que lotaram o auditório da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos. Ele falou sobre a praga Sigatoka Amarela, que ataca os bananais e é combatida com agrotóxicos. Disse que o prejuízo em área de 2.950 hectares na Chapada é de R$ 22 milhões.
Informações: OPOVO Online, por Rita Célia Faheina
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