segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Salário mínimo pode subir 11,8% em 2009

De acordo com o previsto no orçamento, o valor será reajustado em 2009 dos atuais R$ 415 para R$ 464,38.
O salário mínimo de 2009 deve subir 11,89%. Ao menos é o que está previsto no Orçamento de 2009, aprovado na última quinta-feira pelo Congresso Nacional e que agora segue para sanção do presidente da República, Lula da Silva.
De acordo com o documento, o valor será reajustado dos atuais R$ 415 para R$ 464,38.
A previsão é o que o novo salário mínimo entre em vigor em 1º de fevereiro. O cálculo do reajuste leva em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado e o Produto Interno Bruto (PIB).
Para o reajuste de 2009 foi considerado o crescimento de 5,42% do PIB de 2007. A inflação de 1º de março deste ano a 31 de janeiro de 2009, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), ainda é desconhecida.
No projeto de Orçamento, o governo estimou que o porcentual ficará em torno de 6,2%. Uma vez aprovado pelo presidente, o novo mínimo vai alterar cálculos de valores pagos e recebidos no País.
O valor mínimo da aposentadoria mensal paga a um beneficiário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será de R$ 464,38.
A quantia também serve de referência para a base de cálculo da contribuição dos empregados domésticos para o INSS. O mesmo valor serve de base para apuração dos 8% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cujo recolhimento no caso do empregado doméstico é facultativo.
Com o novo valor também muda o mínimo que os trabalhadores recebem a título de Programa de Integração Social (PIS), que também iria de R$ 415 para R$ 464,38. Também muda o valor máximo para as causas no Juizado Especial Federal. A casa só aceita casos cujo valor máximo em disputa chegue a 60 salários mínimos. Dessa forma, o teto passaria dos atuais R$ 24,9 mil para R$ 27 862,80. O novo valor também mexe com as parcelas do seguro-desemprego, mas o Ministério do Trabalho informou que os cálculos ainda não foram realizados.
O Orçamento chega ao Planalto com um corte de R$ 4 bilhões em ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Só na Educação, o corte foi de R$ 1,1 bilhão. Na Ciência e Tecnologia, R$ 1 bilhão.
Fonte: Diário do Nordeste

Um comentário:

Anônimo disse...

Mas será que quem ja está recebendo o auxilio desemprego tbm tem direito?