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quarta-feira, 27 de maio de 2009
Cássio Santana condenado a 23 anos de prisão
O julgamento durou mais de 12 horas. Cássio Santana de Sousa foi sentenciado por homicídio qualificado e formação de quadrilha, e condenado a 23 anos e 6 meses de prisão.
A Justiça condenou na madrugada desta quarta-feira (27/05), o pistoleiro Cássio Santana de Sousa, acusado de ter participado diretamente do assassinato do radialista Nicanor Linhares Batista, executado por matadores de aluguel na noite de 30 de junho de 2003, na cidade de Limoeiro do Norte (a 196Km de Fortaleza).
Já o sargento do Exército, Francisco Edésio de Almeida, apontado como intermediário na contratação dos assassinos, teve seu julgamento desmembrado, pois o advogado que patrocinava a defesa desistiu do caso, o que ensejou a mudança do defensor, e deverá sentar no banco dos réus em data a ser marcada.
Cássio Santana, condenado a 23 anos e seis meses em regime fechado, afirmou que estava morando na Bahia, na época do assassinato.
O julgamento do pistoleiro ocorreu no Fórum Clóvis Beviláqua, onde parentes do radialista estiveram presentes, terminando às 2h da madrugada desta quarta-feira (27/05). O juiz Mauro Liberato, titular do Primeiro Tribunal do Júri Popular, presidiu os trabalhos durante a sessão.
Durante o depoimento de uma das testemunhas da acusação, que usava colete à prova de balas e balaclava (máscara), o promotor Francisco Marques indagou como ela sabia dos detalhes do caso.
O homem (identidade preservada) respondeu que esteve preso com um dos envolvidos no crime, identificado como 'Devan' e que este lhe teria contado detalhes do caso. Um deles foi o valor que seria pago pela morte do radialista, R$ 15 mil e uma pistola.
A testemunha disse ainda que 'Devan' lhe confidenciou que o sargento Edésio de Almeida - apontado como intermediário na contratação dos pistoleiros - ligou para Cássio dizendo que “era para fazer o serviço” (matar Nicanor). Pelo crime, o pistoleiro teria recebido apenas R$ 6 mil, do total de R$ 15 mil prometidos.
Por segurança, imagens do salão do juri só foram autorizadas do lado de fora, onde muitos policiais foram mobilizados para o julgamento de Cássio Santana de Sousa, acusado de ser um dos líderes da quadrilha que matou o radialista Nicanor Linhares Batista.
Cássio Santana de Sousa já cumpre pena por outros crimes no presídio federal de segurança máxima em Mato Grosso do Sul. Trazido para Fortaleza só para este julgamento, ele negou todas as acusações, mas não convenceu o júri. Condenado, ele irá retornar para o presídio de Mato Grosso do Sul. “Há uma série de depoimentos bastante contundentes, e temos a expectativa que o conselho aceite nossas argumentaçoes, e o Cássio saia condenado desse processo”, declarou o promotor Francisco Marques.
O crime
Nicanor Linhares foi assassinado dentro do estúdio da Rádio Vale do Jaguaribe quando gravava seu programa. A Polícia investigou o caso e descobriu que ele teve motivação política. Na época, o radialista fazia severas críticas à administração do Município. No dia do crime, a emissora foi invadida por quatro bandidos armados. Eles fuzilaram o locutor e, sem seguida, fugiram em duas motocicletas.
Conforme as investigações, além de Cássio Santana, participaram diretamente da ação dentro da rádio os pistoleiros Lidenor e José Roberto dos Santos Nogueira, o 'Chico Orelha' (morto depois pela Polícia do Rio Grande do Norte).
'Chico Orelha' e Cássio também foram apontados como responsáveis pela chacina de sete pessoas em Limoeiro. O crime teria sido uma represália depois que a Polícia deteve a mulher de 'Orelha'.
Informações: VERDESMARES.com.br
Cássio Santana apresenta contradição em júri
O réu Cássio Santana de Sousa negou conhecer os demais acusados e ter envolvimento com o crime. Porém, em seu depoimento, quando questionado pelo promotor de Justiça Francisco Marques Lima, se tinha respondido processo com os outros possíveis envolvidos, ele respondeu que sim. O julgamento foi presidido pelo juiz da 1ª Vara do Júri, Francisco Mauro Liberato. Marques entendeu que o réu conhece os outros acusados.
Cássio permaneceu tranquilo em seu depoimento, relatando que na ocasião do crime, ocorrido em junho de 2003, estava na Bahia trabalhando para um vereador. Edésio e Cássio são apontados no processo como os negociadores diretos com os supostos assassinos, José Wanderley e Lindenor de Jesus.
O promotor Marques analisou o fato, a partir do processo, como “um crime anunciado”, pois várias pessoas da cidade sabiam da execução de Nicanor, e ele mesmo foi avisado dias antes.
A defesa do outro réu, Francisco Edésio de Almeida, pediu mais tempo para analisar o processo, o que resultou no adiamento do seu júri. "Como o processo é complexo, com mais de 6 mil páginas, o julgamento foi adiado para que a defesa tome conhecimento dos autos", informou o juiz Francisco Mauro Liberato, titular da 1ª Vara do Júri, onde corre o processo. A previsão dele é que o novo Júri ocorra em agosto, ainda sem data marcada.
Informações: DIREITOCE.com.br
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2 comentários:
Bom dia
Desculpe,o meu telefone é (88)34143086,desculpe.
caro alex chaves,
parabéns pelo blog!
se quiser parceria, deixe recado no meu blog.
atenciosamente,
valerio sobral
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